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domingo, 24 de julho de 2011

Existe uma fórmula para falar em público?

            Falar em público é para alguns uma atividade simplória, porém para outros é algo que altera o sistema nervoso e por que não dizer “tira do sério”. É uma atividade que requer planejamento, como por exemplo, a organização das ideias, o tempo disponível, a linguagem adequada ao público alvo, a indumentária, enfim, tudo deve ser planejado nos mínimos detalhes.
            Mas essas informações são comuns, principalmente para quem já teve a oportunidade de frequentar cursos intitulados “Como falar em público”. É sabido por alguns palestrantes que os interlocutores, ou plateia se assim for mais conveniente, são os responsáveis pelo sucesso da palestra. É de suma importância que o orador seja bem visto pela sociedade, que o trabalho na qual ele desenvolve seja reconhecido, se assim ele for merecedor de tal credibilidade. E por que afirmo isto?
            Certa vez assisti a uma palestra que falava sobre Ética pessoal e profissional. De início algo me causou bastante espanto - a instituição que promoveu o evento não anunciou previamente a titulação do palestrante. Assim, fiquei sem saber se estava ouvindo um especialista no assunto ou um mero “ser” disponível, que talvez estivesse ali para elevar seu ego, para usar o espaço de forma indevida. Como já estava lá, continuei a ouvir. Infelizmente minhas expectativas se concretizaram ao constatar que o palestrante não se preparou. Não adequar a fala aos interlocutores e “estourar” o tempo previsto são falhas inadmissíveis, pois este é o propósito da palestra, transmitir informações sobre um determinado assunto para um determinado público e permitir a interatividade, concedendo-lhe assim, um certo tempo para questionamentos e comentários.
            O que me motivou a escrever este texto, caros leitores, foi a indignação de constatar o descaso com o gênero “palestra”. Ministrar uma palestra exige muito mais que a coragem de falar para uma plateia. É necessário dedicação, conhecimento, humildade, traquejo, além de criatividade e intuição. Vale ressaltar também que qualquer plateia é capaz de identificar alguém metido, que se acha conhecedor de tudo. Nenhum de nós leu todos os livros, portanto sempre podemos aprender algo novo.

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