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terça-feira, 2 de agosto de 2011

PREFIRO SER UMA “METAMORFOSE AMBULANTE”

       
      Ontem me vi cantando a célebre música de Raul Seixas e refletindo sobre as expressões contidas nesta canção. Parece um ato comum, mas desta vez foi diferente, com certeza foi diferente! 
     Raul afirma ‘Prefiro ser esta metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...sobre o que é o amor...sobre o que eu nem sei quem sou’. É neste trecho que está mais um desafio para mim. Vamos aos fatos.
      Quando adolescentes aspiramos atingir a maioridade... Os tão sonhados 18 anos se torna uma missão, pois acreditamos que estaremos “livres” para realizarmos o que quisermos. Achamos que teremos uma ideia formada, saberemos discernir o certo e o errado, o amor e o ódio, o fracasso e o sucesso... Infinitas ‘dobradinhas’ dessas. Mas com o passar dos anos percebemos que as coisas não são bem assim. De repente, alguém argumenta: Depois dos 25 anos sua vida já estará construída e não serão os conselhos dos outros que lhe fará mudar de opinião. Com isto, eu fiquei a me questionar mais ainda: E toda aquela história de metamorfose? Será que ela cessa aos 25 anos?
      Confesso a vocês caros leitores, que a alternativa da mudança, de vivenciar o novo, de experimentar múltiplas sensações me parece muito mais convidativa. Ter uma opinião formada sobre tudo me parece impossível... Hoje podemos conceituar o amor, quem somos, e amanhã? Quem garante estas conceituações? Quem garante que elas se ‘solidificarão’, fazendo de nós seres estáticos?
     Por isso prefiro ser uma metamorfose ambulante e acredito que este seja o segredo da perpetuação de nossa espécie!

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