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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Ah...as redes sociais...Um excelente artifício para divulgar nosso bem estar!!!

 


           Por que será que temos tanta necessidade de divulgar nosso bem estar para a sociedade? Mesmo nos deparando com algumas expressões do tipo “estou triste”, “estou cansada”, “amanhã esse grande problema será resolvido”, as redes sociais, principalmente o facebook, se tornaram um palco para aplausos e disseminação de fofocas.
            Todos os dias estamos lendo “passei no vestibular”, “aprovado no concurso”, “ganhei um celular, um notebook, um carro”, “comendo uma pizza”, “na praia, no restaurante”, entre tantas outras expressões, sem contar com as metáforas que ficam no nosso pensamento o dia inteiro “tem muito copo de geléia querendo ser taça de cristal”... Nessa situação, sempre vem a nossa mente alguém que se enquadra nesse perfil.
           Depois de muitos meses sem escrever em meu blog senti necessidade de falar sobre as redes sociais e indagar aos leitores por que essa necessidade de postar coisas aparentemente fúteis. Confesso ter um domínio mínimo no que diz respeito às tecnologias, mas acredito piamente que as redes sociais têm como objetivo principal disseminar questões sociais, políticas, culturais ou de entretenimento, desde que seja algo proveitoso, que nos acrescente, que some o nosso intelecto.
            Outro fato curioso é que muitas vezes aceitamos convites de pessoas que nós encontramos no cotidiano e nem se quer desejamos um ‘bom dia’!!! Então por que aquela pessoa faz parte de um grupo no qual o face rotula de amigos? Até já imagino qual seja a justificativa/resposta: Quero que este “amigo” veja o meu sucesso, meu crescimento pessoal e profissional, quero que ele perceba que mesmo ele me desejando mal eu continuo triunfando. Mas seria isso uma resposta plausível ??? Ou apenas reconfortante ??? Prefiro continuar pensando como William Shenstone: Virtudes, como perfumes, perdem sua fragrância quando expostas.








terça-feira, 2 de agosto de 2011

PREFIRO SER UMA “METAMORFOSE AMBULANTE”

       
      Ontem me vi cantando a célebre música de Raul Seixas e refletindo sobre as expressões contidas nesta canção. Parece um ato comum, mas desta vez foi diferente, com certeza foi diferente! 
     Raul afirma ‘Prefiro ser esta metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...sobre o que é o amor...sobre o que eu nem sei quem sou’. É neste trecho que está mais um desafio para mim. Vamos aos fatos.
      Quando adolescentes aspiramos atingir a maioridade... Os tão sonhados 18 anos se torna uma missão, pois acreditamos que estaremos “livres” para realizarmos o que quisermos. Achamos que teremos uma ideia formada, saberemos discernir o certo e o errado, o amor e o ódio, o fracasso e o sucesso... Infinitas ‘dobradinhas’ dessas. Mas com o passar dos anos percebemos que as coisas não são bem assim. De repente, alguém argumenta: Depois dos 25 anos sua vida já estará construída e não serão os conselhos dos outros que lhe fará mudar de opinião. Com isto, eu fiquei a me questionar mais ainda: E toda aquela história de metamorfose? Será que ela cessa aos 25 anos?
      Confesso a vocês caros leitores, que a alternativa da mudança, de vivenciar o novo, de experimentar múltiplas sensações me parece muito mais convidativa. Ter uma opinião formada sobre tudo me parece impossível... Hoje podemos conceituar o amor, quem somos, e amanhã? Quem garante estas conceituações? Quem garante que elas se ‘solidificarão’, fazendo de nós seres estáticos?
     Por isso prefiro ser uma metamorfose ambulante e acredito que este seja o segredo da perpetuação de nossa espécie!

domingo, 24 de julho de 2011

Existe uma fórmula para falar em público?

            Falar em público é para alguns uma atividade simplória, porém para outros é algo que altera o sistema nervoso e por que não dizer “tira do sério”. É uma atividade que requer planejamento, como por exemplo, a organização das ideias, o tempo disponível, a linguagem adequada ao público alvo, a indumentária, enfim, tudo deve ser planejado nos mínimos detalhes.
            Mas essas informações são comuns, principalmente para quem já teve a oportunidade de frequentar cursos intitulados “Como falar em público”. É sabido por alguns palestrantes que os interlocutores, ou plateia se assim for mais conveniente, são os responsáveis pelo sucesso da palestra. É de suma importância que o orador seja bem visto pela sociedade, que o trabalho na qual ele desenvolve seja reconhecido, se assim ele for merecedor de tal credibilidade. E por que afirmo isto?
            Certa vez assisti a uma palestra que falava sobre Ética pessoal e profissional. De início algo me causou bastante espanto - a instituição que promoveu o evento não anunciou previamente a titulação do palestrante. Assim, fiquei sem saber se estava ouvindo um especialista no assunto ou um mero “ser” disponível, que talvez estivesse ali para elevar seu ego, para usar o espaço de forma indevida. Como já estava lá, continuei a ouvir. Infelizmente minhas expectativas se concretizaram ao constatar que o palestrante não se preparou. Não adequar a fala aos interlocutores e “estourar” o tempo previsto são falhas inadmissíveis, pois este é o propósito da palestra, transmitir informações sobre um determinado assunto para um determinado público e permitir a interatividade, concedendo-lhe assim, um certo tempo para questionamentos e comentários.
            O que me motivou a escrever este texto, caros leitores, foi a indignação de constatar o descaso com o gênero “palestra”. Ministrar uma palestra exige muito mais que a coragem de falar para uma plateia. É necessário dedicação, conhecimento, humildade, traquejo, além de criatividade e intuição. Vale ressaltar também que qualquer plateia é capaz de identificar alguém metido, que se acha conhecedor de tudo. Nenhum de nós leu todos os livros, portanto sempre podemos aprender algo novo.

domingo, 17 de julho de 2011

Quem sou eu?

           
              Após o primeiro texto e a criação no Orkut do “Redator Universal”, diversos questionamentos vieram à tona: Quem é você? Qual a sua profissão? Por que não assina seus textos? Por esse motivo, resolvi escrever este pequeno relato de quem eu sou.
            Como talvez já tenham identificado nos escritos anteriores, sou amante da leitura e expresso todo esse amor quando escrevo sobre o que me agrada ou o que me importuna. É a mais sublime manifestação do amor à cultura, à informação, ao conhecimento. Quanto à justificativa do anonimato deve-se ao fato de também ser amante do mistério, do suspense, da surpresa, do elogio sem se saber a quem.
            Sou um ser que não pretende fazer joguinho de “gato e rato”, de subestimar a capacidade dos outros, de criticar outros sites/blogs – seja ele de informação ou de entretenimento –, nem de propagar aqui textos que ressoem como uma verdade absoluta, porque conforme Nietzsche, a verdade é um ponto de vista.
            Assim, caros leitores, para esclarecer de uma vez por todas, digo apenas que sou um escritor, aprendiz, amante de muitas coisas, inclusive dos verbos, dentre eles, amar, defender, respeitar e dedicar.
  Sou amante da Língua Portuguesa, da Literatura, da cultura, da busca incessante do conhecimento. Defendo o direito à expressão, à liberdade de escolha, ao livre arbítrio. Respeito as leis de trânsito, o meio ambiente, os idosos, as crianças, a família e com muito vigor, respeito a vida. Dedico parte do meu dia para praticar boas ações, para agradecer a Deus, para cultivar minhas amizades, para realizar sonhos e para dizer a todos os interessados nesse blog o quanto é bom amar e ser amado, cair e em seguida levantar, ser reconhecido pelas atividades exercidas e saber que, independente de todas as críticas, sou um ser humano que expressa suas opiniões e que preza pelo bom senso.
Não confundam medo com sensatez. Ocultar minha identidade é de certa forma ser condizente com todos os verbos supracitados.  É ser conivente com minha personalidade, com minhas indagações, minhas “certezas”. É ter a convicção que estou saciando um prazer ímpar, escrever o que penso sem esperar aplausos ou elogios simplórios.
Este é um resumo de quem sou, caros leitores. Espero ter saciado a curiosidade!

terça-feira, 5 de julho de 2011

VIVA A LIBERDADE DE IMPRENSA!

            Aprendi quando criança o quanto é importante agradecermos as coisas boas que a vida nos proporciona. Uma destas coisas boas é a liberdade de imprensa, que como dizia meu estimado pai “A censura era um fato lastimável, na qual fomos obrigados a aceitar e por isso devemos um VIVA à liberdade de impressa, à liberdade de expressão”.
            É bem verdade que algumas pessoas confundem jornalismo com sensacionalismo, entretenimento com “besteirol”, mas é notório também que, ao não aceitarmos os conceitos de imprensa dos outrem estamos regredindo e de certa forma, censurando. Assim, no meu vago entendimento sobre sociedade, todos os homens têm direitos iguais perante a lei, neste caso, nesses direitos também estão circunscritos a liberdade de expressão, concordam?
            Por isso, caros leitores, se nossa sociedade se sente confortável acessando blogs que retratam a realidade do nosso cotidiano que assim o faça. Nós devemos o respeito a estes cidadãos e até mesmo nos policiarmos antes de julgá-los, pois condenar o ato de consultar determinados blogs somente é possível se inicialmente tivermos a mesma curiosidade em acessá-los, não é mesmo? Se aqueles conteúdos não interessam por que continuar acessando?
 Vamos rever nossa conduta... apontar defeitos, mobilizar questões sociais e fazer escárnio da nossa imprensa infelizmente não contribui para o desenvolvimento de uma sociedade que tanto lutou pelo direito de falar o que pensa.