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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ser bom redator não é a lição número 1

Acreditem leitores, ser bom redator não é a lição número 1. E por que vos afirmo isto? Por convicção, por experiência, por observação. Na modernidade tardia, algumas pessoas por se “rotularem” como bons redatores se julgam auto-suficientes, imune a todos os males e porque não dizer um DEUS. Porém, tamanha soberba me permite suscitar inúmeros questionamentos, dentre eles “Não seria essa atividade humana uma obrigação a nós falantes da Língua Portuguesa?”. Mas o que seria então ser um bom redator? Seria aquele que escreve corretamente, ou seja, respeita todas as normas da gramática normativa e usa palavras sofisticadas?
Estes são questionamentos respondidos majestosamente por Marcos Bagno, quando ele afirma não importar o dialeto utilizado e sim, a compreensão entre os interlocutores. Desta forma, este texto que outrora inaugura meu blog tem como finalidade expor minha insatisfação em relação a alguns blogueiros de Assú, que excluem e denigrem a imagem das pessoas na qual não tiveram o privilégio de cursar o Ensino Superior. Estas pessoas sem “instrução” merecem nosso respeito e também nossa admiração. Sim caros leitores, admiração... por muitas vezes ter deixado para trás um “futuro brilhante” para sustentar sua família, sua prole, por ter que acreditar que aquele futuro tão almejado se concretizará quando seus filhos tiverem a oportunidade.
Termino este texto de desabafo retomando a ideia de que ser um bom redator é até um ato louvável, que desperta elogios, mas NÃO É TUDO. A lição número 1 talvez se resuma em ser um bom cidadão ou talvez, eu como um mero escritor, nem saiba qual é.

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